A importância (e a falta) da mãe em nossas vidas.
Neste texto vou trazer um contexto que está em um dos livros do Bert Hellinger, o qual é o criador das Constelações Familiares, já falecido, êxito no amor e na profissão.
Quando falamos de mãe, ela é a primeira pessoa que nos dá o sustento na vida, este sustento também está ligado ao leite materno. No primeiro momento em que somos lançados para esse mundo, onde caímos aqui, e para nossa percepção de criança, nós caímos aqui totalmente entregues na desproteção desse mundo, uma vez que estávamos quentinhos, na posição fetal, no escuro e protegido por várias camadas pela barriga da mãe, pela placenta e todas aquelas questões que nos protegem na barriga dela, é ela que nos dá esse primeiro sustento.
O Hellinger fala muito nas Constelações Familiares, que em suma, quem não possui um bom relacionamento com a mãe, dificilmente prospera na vida, pois é como se não tivesse o sustento e é a nossa mãe que fomenta o nosso desejo pela vida. Por este motivo, a profissão está muito ligada na visão do Hellinger.
Como a nossa mãe nos deu o nosso primeiro sustento, o que nos sustenta na vida é o dinheiro, não tem como nós falarmos que vivemos somente de luz no mundo em que vivemos, pois tudo que está em nossa volta, nós precisamos pagar por isso, então, o sustento da vida que vem da profissão, que vem da escolha, vem muito da nossa mãe, e ao negarmos a nossa conexão com a nossa mãe, nós negamos qualquer chance de sucesso do mundo externo.
Ainda falando sobre profissão, no livro do Hellinger, tem algo relacionado ao poder do nascimento, hoje escutamos muito sobre as pessoas falarem do tipo de parto, se isso influencia ou não influência, se é um problema ou não é. Nesse livro, o Hellinger comenta sobre o poder do nascimento, o que ocorre no primeiro momento do nascimento, além da nossa mãe que nos ajuda naquele processo, como o parto normal, por exemplo, e isso significa que a mãe dá força para irmos ao mundo, mas depende de nós chegarmos a esse mundo. Então, a força que fazemos para nascer, também já está inserida a força que vamos levar a vida quando formos adultos, mas não quer dizer que aquela pessoa que nasceu de fórceps ou nasceu cesariana vai ter algum tipo de problema, pois vai ter que ter sempre alguém puxando essa pessoa para fora, é muito comum isso ocorrer, mas não é uma sentença no processo.
Nossa vontade de viver, é a que permite a nossa passagem de um plano onde nós éramos completamente independentes ou dependentes da nossa mãe, então a nossa vontade de viver é a que permite a nossa passagem no campo dependente, para um campo independente, ainda que, quando nós nascemos, nós ainda somos dependentes da nossa mãe e do nosso pai, mas principalmente da nossa mãe, mas a vida vai crescendo, nós vamos nos envolvendo na vida e esse desenvolvimento da vida, nós temos que ter a força e a nossa vontade, e isso vem muito do nosso parto. A vontade do sucesso profissional, vem da vontade de viver quando nós nascemos, então tem uma grande ligação, isso indica para você que se você nasceu de um parto que foi conturbado, de um parto que foi de fórceps, cesárea ou teve complicações no parto, você talvez tenha um pouco mais de dificuldade nesse processo em relação à profissão e até na questão da prosperidade.
Outro ponto que também está ligado a profissão e ao parto, assim como nós fazemos uma força para fazer acontecer no parto, sistemicamente nós reutilizamos essa força que fazemos lá atrás no primeiro momento de vida, para guardarmos dentro de nós e possamos pôr em prática quando formos adultos e colocarmos isso em nossa vida. A força que fazemos no nosso primeiro momento de vida, tem um reflexo diretamente ligado, segundo Hellinger, a nossa mãe e a nossa força para fazer acontecer, então, você tem que honrar sua mãe, mas isso não significa que você tem que adular ela a todo momento.
Também temos um ponto muito importante, que está relacionado a doçura de vida, sendo a falta de doçura na vida. Quando falamos em doçura, a doçura vem da mãe, mas isso também não significa que o pai não tem doçura ou isso não significa que a mãe entregou demais ou entregou de menos.
A falta de doçura na nossa vida é aquela conduta, trejeito ou personalidade mais agressiva, um pouco mais masculina ou um pouco menos empática, pois a empatia é uma condição que a mulher tem mais condições biológicas de ter do que o homem, isso por conta de um hormônio que é muito presente na mulher, sendo a ocitocina, então de fato, homens e mulher biologicamente são diferentes, sim, e essa doçura vem totalmente da mãe. Se você cresce sem a presença da sua mãe, se você cresce sem a honra do processo com sua mãe, talvez você cresça um pouco mais agressivo, com raiva e carente, mas também nem tudo tem uma questão de se você não teve a doçura da sua mãe, não significa que você será agressivo, furioso ou bravo, você pode ser uma pessoa muito carente de mãe ou que gosta excessivamente de água.
A piscina e o mar tem um poder muito grande, pois a melhor maneira de nos conectarmos com nossa mãe, é dentro da água, pois o meio mais seguro que nós tínhamos antes de vir para esse mundo, é o ventre materno, e lá era escuro, barulhento e aconchegante, então, para você que tem alguma relação ruim com sua mãe ou não teve muito bem sua mãe lá atrás, a água pode te fazer muito bem. O barulho de água no ouvido que se dá após você mergulhar, ele tem uma memória excelente do colo de mãe.
Portanto, se você tem vontade de restabelecer um vínculo com sua mãe ou tem saudade da sua mãe que faleceu, vai para a água, faça uma aula de natação, por exemplo, faz um movimento excelente para a sua alma nesse sentido.
Em relação à diabete, como ela tem relação com o açúcar, toda a relação que envolve a diabete em um ponto de vista sistêmico, tem relação com uma falta da doçura da mãe. Se você teve diabete gestacional, isso se dá pela memória do seu campo sistêmico mostrando que tinha uma relação ali que precisava ser resolvida com sua mãe, mesmo que sua mãe não esteja mais aqui nesse plano. O afeto, o carinho e a doçura estão ligados a sua mãe por conta do hormônio especificamente mais presente no corpo da mulher, sendo a ocitocina, o hormônio do amor e da empatia.
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